terça-feira

Não é preciso explicar. Ambas sabemos, melhor que nada. Melhor que ninguém.

Pensei isto encolhida na cadeira branca da tua cozinha muito fresca, muito branca enquanto te olhava a beber o teu chá de rosas e a rir ao mesmo tempo que me cantavas mais uma música da Pocahontas. Conheço-te desde sempre pequenina, não há nada a explicar. O tempo é relativo. O tempo não existe e é só uma maneira estúpida que alguém inventou para contar, dizes tu. Os teus olhos sorriem-me. Sabes que mais? Tens tanta, e toda a razão. Hoje penso que não podia concordar melhor. E alivia-me. Hoje penso e alivio só pensar que te descobri.

6 comentários:

  1. Para deixar, simples, directo e objectivo vou só dizer uma coisa:
    És e sempre serás o meu Chen Chen.
    Agora ri-te mas é para o tecto e para o chão que assim é que as tuas sardas brilham.
    Beijinhos*

    ResponderEliminar
  2. Descobre e tem consciência: sabe-o. Não há tempo que te roube esse saber, esse alívio, esse gosto.

    Afinal, o tempo é "só uma maneira estúpida que alguém inventou para contar". ;)

    ResponderEliminar
  3. Oh Mads, eu até estranho como não falaste no abraço em que eu encaixo tão bem.

    ResponderEliminar
  4. os teus textos tem algo *

    beijinho (:

    ResponderEliminar
  5. Oh, tens isto aqui. :) (Ainda me ponho a chorar de comovida que estou. Minha toto, com british accent se fazem favor.)

    ResponderEliminar
  6. e depois do rio o que é que vem? :)
    vou indagar...

    ResponderEliminar